domingo, 24 de abril de 2011

Passeio de Páscoa.

Disposto a aproveitar o último dia do feriadão, lá fui eu no passeio até a reserva do Recreio.
Estava sozinho, fui devagar passeando e fazendo fotos.

    Lagoa de Jacarepaguá

Tão bonita e ao mesmo tempo tão poluída. Ainda assim é possível ver as garças ajudando a fazer esse belo cartão postal. Uma pena estarem destruindo a casa delas.

Já na Reserva, sempre paro nesse lugar, acho ideal, pra fotos. Em qualquer dia, com qualquer tempo saem boas. Ao fundo, a Lagoa de Marapendi.
    
    Parte da Reserva do Recreio

A previsão parece ter acertado, enquanto eu voltava mais nuvens pesadas se juntavam, acabando por algum tempo com o reinado do sol.

Enquanto postava sobre esse passeio, escurecia, e em instantes caiu um baita temporal. Sim, a previsão acertou e eu também, em ter feito o passeio pela manhã. Acertei na verdade duas vezes, eu iria trilhar ao invés de pedalar...
Tenho procurado fazer isso sempre, ouvir a minha intuição!

Até!


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Trilha dos Ciganos

  Um lugar que muitos passam perto mas poucos sabem que existe.
Essa é a Represa do Ciganos:


Datada de 1906, a Represa dos Ciganos, ou Trilha dos Ciganos é um dos belos recantos que pertence ao Parque Nacional da Tijuca. Uma trilha rica em cachoeiras e belezas. Infelizmente essa trilha e suas instalações de tratamento de água estão completamente abandonadas.

  
    Detalhe a área da represa   
    
Detalhe da data de construção da represa e tanque de decantação.

Quando passei pelos tanques de decantação e escada hidráulica, tinha um "povinho" tomando banho, isso mesmo ali! Pra vocês verem o nível de abandono que está, o único zelador que ainda varre por lá, nada pode fazer, senão é ameaçado, esse pessoal de "comunidade" é fogo.
Enfim, fui até a represa propriamente dita, não fiquei muito e continuei minha trilha. 
Paz, tinha me livrado do estardalhaço daquele bandão! Andando mais uns quinze minutos cheguei a essa lindona ai:


Continuando, minha exploração, a esquerdas e direitas de trilhas, encontrei mais uma cachoeira por lá, pelo visto o relato de hoje vai ser mais de fotos do que outra coisa. É bom da mesma forma!

    A segunda encontrada

    Vista do alto

Fiz uma pequena escalaminhada pra chegar ao topo e prossegui, perto dali, encontrei a "sombria", muito bonita mas muito estranha, não foi convidativo o banho ali.



Na volta levei um escorregão que enfiei os dois pés na lama, por sorte não me machuquei, fui confiar no calçado e não nos meus sentidos quase me lasco. Felizmente não me machuquei só me sujei, nada que um belo banho não resolvesse depois.
Parei na primeira cachoeira e tomei um banho.

Na volta fiz a trilha mais rápido, até a represa, que estava sem  ninguém, relaxei um pouco e iniciei novamente a trilha de volta.
Nos tanques ainda haviam uns estorvos tomando banho, mas me viram por fotografando e ficaram inibidos por algum motivo, não sei, eu cheguei eles saíram, será que foi minha camisa camuflada? rsrsrs...
Depois, no caminho abaixo entrei numa trilha desconhecida e me deparei com essa gigante:

    Jaqueira, essa é mãe de todas.

Nunca tinha visto uma tão grande, diferente e imponente Jaqueira. Seu tronco se dividiu de uma forma muito curiosa na parte alta durante o crescimento, por isso a batizei de "Mãe"



    O tanque de decantação e a trilha a esquerda.


Finalizo com uma foto do belo dia que estava fazendo.





Aguardem mais novidades, até lá!

Lago Hime novamente.

Quinta feira, 21/04/2011.

 Um conhecido de longa data, viu as fotos  desse lugar e se interessou. Mandou e-mail querendo que eu o levasse lá.
Não quinta, bem cedo, fomos eu ele sua irmã e o "namorido", mais um amigo deles, que vive rindo, sério, a qualquer hora que você olhar pra ele se vê as covinhas.
Pedalamos num rítimo bemmm lento, o pessoal anda meio fraco no pedal. Depois de longas horas, hahahaha, brincadeira, chegamos lá.
Eis a foto  "clichê" desse lindo lugar.



A galera "pilhou" pra ir lá mas não se animou pra um banho, logo num dia lindo desse. Fomos conhecer o "himinho" e voltamos, passamos pela colônia pra matar a sede com um belo refrigerante. 
Eu fui com eles até a Merck, lá, eles mostraram no que são bom, é na cerveja! rs. 
O papo foi divertido, fiquei um pouco contaminado com as gírias, eu ri muito!
Fiquei mais um pouco e segui destino.

Não podia faltar o registro do "Relâmpago", minha bike, lá no Hime...


É, foi isso.



domingo, 17 de abril de 2011

Trilha Hime

Tentaram me tirar da cama muito cedo hoje. Precisava de um descanso a mais.
Estava marcada a nossa primeira trilha com um grupo hoje as sete da manhã.
Passeio bacana com pessoas legais:

O início tão esperado
Foi até engraçado, uma das meninas do grupo estava toda empolgada querendo logo começar a trilha. Falava, "vamos gente eu quero ação, eu quero trilhar", mas foi só suar e cansar um pouquinho nessa trilha leve, que sua opinião começou a mudar, queria que chegasse logo ao lago. Tadinha, tava cheia de sede.
Eles deixaram a garrafa cair no chão numa água que cruza o caminho, por terem alguns girinos nessa água jogaram a água da garrafa fora. Pra infelicidade deles não tem água potável por ali, a do lago não é aconselhável pra consumo.

Cruzamos por motoqueiros, que fazem "motocross" é, denovo, conicidência ou não esse foi o fim de semana dos encontros com eles nos dois passeios de ontem e hoje os vimos. Destino? Ohh! Rs.
Em pouco mais de uma hora e meia chegamos ao Logo Hime.
















Tomamos um belo banho, e fizemos um lanche e fomos rumo a saída, nossos convidados levaram pouca água, estavam mais secos que o Saara.

Recomendo sempre que levem no mínimo DOIS litros d'água, usem roupas e caçados adequados pra trilha. Tênis já usados são melhores, pois já estão amaciados e não machucam os pés numa possível longa caminhada.

Novidades e trilhas virão pessoal, aguardem!

Trilhas e Pedais a sua aventura começa aqui!

sábado, 16 de abril de 2011

Exploração em Sulacap.

  Mas que nome mais esquisito pra um lugar ter, Sulacap. Nem me pergunte a origem. Vou até pesquisar depois...
Então esse foi o destino de hoje, apesar do sol forte, hora coberto pelas nuvens hora não, fomos lá.
O ponto de encontro "taquaral" de sempre partimos, Catonho, descida, Sulacap.
Subimos subimos e subimos. Ladeira íngreme e escorregadia.

O final da ladeira sinistra e escorregadia.

Após o merecido descanso tirei algumas fotos do local e das possantes.
O lugar é realmente bonito


 A trilha e seu pequeno início e as possantes...

Continuamos, muitas trilhas e sobe e desce de morros. Na primeira decida ouvimos barulho que eram muito parecidos com tiros, mas ao passarmos por onde viria o barulho não vimos ou ouvimos mais nada. Escutamos barulhos de motos longe e cruzamos por uns caras tirando algumas fotos e subindo e descendo o famoso "motocross", por lá também.


 O início da descida, uma de várias...














No caminho parei, e me deparei com essa bonitinha ai, nada bonito passa despercebido então está ai...


Depois de muito subir, passamos por uma construção que foi indicada pelos caras das motos como o caminho. Tem ou tinha uma quadra, churrasqueira destruída e banheiros, tinha, porque está tudo quebrado e cheio de mato, parece que foi abandonado a muito tempo. Tinha uma coisa curiosa acontecendo ali, eu nunca tinha visto tantos marimbondos ou vespas (não identifiquei) juntos em vários pontos no mesmo local, contei mais de vinte. Um bichão grande avermelhado e com uma ferroada certamente dolorida.
Vou ficar devendo as fotos devido ao cansaço e a "amnésia solar" não fotografei nada disso, deixa pra lá pelo mesmo relatei, rs. Não vou deixar furo na próxima.

Após essa parada nesse lugar misterioso alto, isolado e estranho continuamos, na trilha vi o balé dessas belezinhas e fiz umas fotos, consegui essa mais ou menos:


 Brincando de polinizar.














Na parte mais alta encontramos mais uma construção, tinha mais cara de guarita, só que grande, com capacetes de obras, uns sacos com uma tal de "betonita" até uma pá. Do lado de fora tinham mais materiais, uns tubos de metal, e um maquinário oculto por uma lona.
Descemos uma estradinha, ali já tinha cara de rua de terra estreita, a toda velocidade, vários saltos, foi bem legal e cheio de adrenalina.
Já mais embaixo paramos pra decidir o caminho, já que o objetivo era o aqueduto. Nisso passaram dois caras de moto que já tinham cruzado com a gente, e nós perguntamos qual era o caminho, e era justamente acima perto dessa guarita cheia de materiais.
Pegamos a trilha a sua esquerda e descemos, vimos uma que descia muito, então, decidi: Vamos deixar as bikes e ir a pé pra ver se ela bifurca. Ela fazia isso mais subia-se outro ladeirão, só que desta vez estávamos a pé foi rápido sem o peso da bicicleta.
Com muita sede calor e cansaço continuamos e chegamos as torres de energia, o cume desse morro que não descobri o nome ainda.


O cume e a torre com o visual da cidade ao fundo.













Após um breve descanso voltamos pra pegar as bikes escorregando na trilha. A radiação dos cabos de alta tensão me deixaram com dor de cabeça por isso também não ficamos por muito tempo ali.
Chegamos a ruazinha e descemos mais uma vez e sem parar, velocidade!! Uhuúul!
As pedras amassaram um pouco o aro da Guerreira mas continuamos e chegamos a Boiúna onde paramos numa padaria e bebemos um refrigerante de dois litros, renovou nossas energias.
Ainda passamos no Shopping na Freguesia numa loja de bikes, ficamos por um bom tempo e finalmente seguimos nossos rumos, eu estava muito cansado.

E esse foi mais um passeio.

Até a próxima jornada!

domingo, 10 de abril de 2011

Até o Anil, pra refrescar...

 Hoje é meu dia de folga, acham que eu descansei? Que nada! Fui fazer uma trilha  leve na minha classificação.

Pra variar fui pedalando, subi e o segundo portão que tinham fechado estava aberto, não exitei  e continuei subindo empurrando a bike.
Já na parte alta, próximo a entrada da cachoeira comecei a ouvir vozes na mata mais pra cima, justo na hora que tinha achado um besouro enorme, daqueles que parecem um mini tanque, como não sabia quem era não ia ficar "moscando"  tirei a foto de qualquer jeito, ela saiu ruim, por isso não vou colocar aqui.

Essas pessoas que desciam fediam a fumaça e álcool. Passei por uns cinco, incluindo uma criança e fui esconder minha bike, quase não deu tempo de esconder, pois vinha outra parte do bando, mais uns quatro.
Finalmente consegui esconder e cruzei com eles. Mais acima comecei a sentir o cheiro de fumaça, imaginei que tivesse mais gente lá, felizmente não tinha, apenas seus restos, sujeira e a fogueira acesa ainda queimando restos de papeis e plástico.
Finalmente relaxei, tomei aquele refrescante banho que estava uma delícia.

Na volta encarei tudo denovo, desta vez rápido pra não pegar noite na mata. Cruzando pela pedra que costumo parar na ida pra descansar, avistei uma cobra verde a amarela média, morta, imagina por quem? 
Por aquele bando de pobres de espírito, ignorantes que passaram por mim! Fiquei muito chateado.

 A pobre coitada estava com a cabeça ferida já sem vida

Prossegui, não tinha mais o que fazer pela criatura. Passei pela casa de uma família que mora ali na mata, um "sítio", é o caminho. Pois é, ele fica no meio da mata e acima da cota 100 o que é pior. Na teoria é proibido. Cruzei com uma mulher, moradora, que me olhava curiosa depois que passei, devia estar pensando como eu entrei ali. Eu diria, pelo portão oras! 
Que aliás, nem deveria existir por tratar-se de uma das trilhas de um parque público, é a Trilha do Quitite faz parte do P.N.T. Mas fazer o que né? 
É uma bagunça, um abandono mesmo, fazem o quer onde querem.
Eu achei que ela falaria alguma coisa mas não disse nada, eu estava bolado com tudo que vi lá em cima, iria perguntar sobre essas situações, se o portão trancado a corrente e cadeado impede que acampem, matem animais, cacem,  extraiam minérios? E outras coisas muito erradas que acontecem por ali...  Mas deixa pra lá, Deus vê tudo isso. 
Espero no futuro uma mudança, porque o lugar é lindo  e merece ser preservado.

Continuei, parei no primeiro pocinho o bando de destruidores estava lá, nem dei trela, me lavei e segui meu caminho de volta a trilha, desci montado na bike curtindo um pouco a descida e a velocidade.

E lá foi mais um dia e mais uma aventura.

Até a próxima.


sábado, 2 de abril de 2011

Passeio pedalada por Jacarepaguá parte 1

Voltei! Vamos ao relato do passeio:

Sábado 02/04/2011

 Na sexta já ligava pro Rodrigo, ansiando por algo a fazer no sábado. Como já havia comentado com ele de vários possíveis roteiros sugeri um pela Colônia Juliano Moreira.
Então nessa ordem seguimos:
Taquara, Colônia, subida no Morro do Outeiro, downhill, trilha plana pedando, subida no Morro...
(Top Secret).
Subimos, subimos, depois de muito mato, escorregões, arranhões e um pouquinho de sangue chegamos ao cume. Calma! O sangue era dos arranhões, mato trilha estreita e bike = pequenos cortes, fruto das pedaladas e batidas com o eixo nas pernas empurrando as bikes. Nem ligamos pra isso, foi insignificante, é só por contar mesmo! Rs...

    O visual do cume e a descida
Essa foto não é desse dia é de uma outra vez que descobri esse lugar e estava sozinho.
Felizmente achei alguém que goste das mesmas emoções que eu... 

Após uma breve exploração "cumeística" pensei no que tínhamos programado pra depois, o Lago Hime. Voltaríamos, mas seria uma volta enorme, mas há como ir por ali, resolvemos arriscar.
Na descida, cruzamos por um caminhão depois um gerador de energia, pensei logo, é alguma gravação...
Dito e feito, era a Globo gravando a novela das sete. Vi a tal mini vaca e o Marcos Pasquim, passamos por aquele monte de gente e continuamos o passeio pra baixo.

Ps. A "noveleira" é minha mãe, daí acabo sabendo das coisas... :)

Entre os muitos caminhos paramos pra registrar nossas possantes:

Utilizamos o caminho de pedra a esquerda da foto e seguimos.

A trilha já se aproximava e tirei mais algumas fotos.

    Um Pedaço do caminho sem mim

    Eu na Guerreira
Do alto de uma pedra conseguimos essas fotos graças a iniciativa do Rodrigo que resolveu explora-la.
Foto abaixo:

Rumo ao alto da pedra
Seguimos, o downhill acabou, chegamos a última parte do passeio. Sem pensar muito encaramos a trilha, que não leva nem cinco minutos e chegamos ao imponente Lago Hime.



Chegada e registro 















 Depois de algumas outras fotos fomos ao outro lago irmão, o “Himinho” voltamos pra casa e encerramos mais um dia de aventuras.
Aguardem amanhã, se a chuva engraçadinha que adora cair fim de semana deixar, será dia de uma passeio que promete bons relatos e fotos.

Até breve!
Rumo a próxima aventura lá vamos nós!