domingo, 27 de abril de 2014

Trilha do Açude do Camorim

Rio, 26/04/2014

  Mais uma vez eu retorno a esse paraíso no seio da mata do PEPB. Levei futuros admiradores aposto! Essa trilha é tão bonita! Como se tratava da primeira vez dessa galera que levei comigo, fizemos um passeio completo. E logo no início lhes apresentei a Igreja de São Gonçalo do Amarante, datada de outubro 1625, século 17. Ela se encontra no início da subida para a sede Camorim do Parque Estadual da Pedra Branca. A igrejinha ganhou reformas mas ainda mantém sua estrutura original. Pedi permissão a um senhor que limpava os bancos no seu interior, ele se mostrou preocupado sobre o uso das fotos, falou que um uso leviano das fotos poderia gerar um possível problema para o Padre. Eu o tranquilizei dizendo que estas fotos apenas fariam parte do contexto no relato do passeio. O que ele pensou?
Pareidolia












Na entrada do parque, deixei meu nome e conversei com um guarda parque gente boa que conheci através dos mutirões que participei. Depois, caminhamos devagar até cachoeira, e após a descida cômica; paramos para dar um refresco no corpo e na mente. Ela estava especial!


O curso da trilha continuou, e ele eles puderam sentir o trecho perfeitamente plano da trilha. Chega a dar um alívio no corpo, são pelo menos uns cem metros assim. No lago tinha uma galera na pedra, entre eles conhecidos. Ficamos um tempo, nos refrescamos, e fomos conhecer outros pontos interessantes, como a torre, e a gruta. Desta vez vi algo que não tinha atentado antes, uma data.

A volta foi por um caminho alternativo que leva direto ao Véu de Noiva. Ali foi demais! Engraçado, e escorregadio. No véu, ficamos apenas o tempo de descansar e fazer mais alguns registros.

E foi isso, mais um passeio bacana rolou! Até a próxima!






quarta-feira, 23 de abril de 2014

Viagem a Trindade e Paraty.

Paraty, 17/04/2014

  Enfim a tão esperada e adiada viagem aconteceu. Desta  para um vez foi um lugar bem especial, um canto mágico com belas praias, cachoeiras pitorescas e muita gente bonita. Os atrativos naturais são bem diferentes e únicos. A Pedra que Engole por exemplo, o escorrega, a piscina do Cachadaço etc. Isso sem falar das outras opções de cachoeiras servindo para todos os gostos. Ir de carro ajuda bastante. Para quem tem condições de gastar um pouco mais, há opções de passeios de veículos 4x4, que nos feriadões tem preços exorbitantes, como tudo na cidade, exceto os preços do supermercado que estão dentro do padrão. Acabei embarcando nessa viagem sozinho mesmo, mas, fiquei a vontade pra decidir onde, como, e que horas iria para algum lugar. Essa trip começou incrível e terminou mais ainda. Sim, ainda existem pessoas boas neste mundo!
  Saí até cedo do trabalho mas, as coisas pendentes me tomaram tempo em casa, e às 18:00h. ainda estava nua fila na rodoviária da Barra. Esse BRT é uma porcaria! Não funciona e só anda lotado. Felizmente fui sentado, e em Campo Grande tomei mais um ônibus para Itaguaí, pelo avançar da hora não tinha mais para Mangaratiba. Chegando em Itaguaí também não tinha mais ônibus, tive que pegar uma van para Jacareí e de lá para o centro de Angra, sendo que eu desci no trevo, onde mofei por mais de uma hora a espera do bendito ônibus para Paraty. Um cara passou de van e me informou que não tinha mais ônibus, e perguntou seu eu iria ficar ali parado e o que eu iria fazer. Falei que precisaria ao menos dormir, e pela manhã seguiria para Paraty. Ele ofereceu a van como abrigo para o pernoite e disse que de manhã era só deixar a porta trancada. Não foi um conforto total mas agradeço muito a esse rapaz. Ele ainda indicou um padaria próxima para forrar o estômago pela manhã, e foi o que eu fiz. Logo em seguida esperei por pouco tempo o último ônibus no percurso até a cidade histórica. A viagem nesse trecho teve direito a muito vômito no saco protagonizado por duas crianças, parecia até competição, uma começou a outra sentiu uma espécie de ciúme quando a mãe corria para pegar uma sacola na bolsa para a sua irmãzinha... (risos²) Já no minha penúltima baldeação, não saí da rodoviária, tomei logo outro ônibus para Trindade, desta vez estava lotado. Como era um feriadão os preços praticados por lá estavam um tanto quanto altos, em torno de R$30,00 por dia, consegui pechinchar por R$25,00, mas o camping nem era tão bom. Tudo acertado, barraca montada, fui conhecer o local indo direto à praia dos Ranchos e logo em seguida para a do Meio com o seu rio e os muitos caranguejos.
Praia dos Ranchos

Riozinho na Praia do Meio
Praia do Meio
Próximo as pedras conheci um camarada de Jundiaí SP, gente boa, trocamos uma ideia e dali fui experimentar a Pedra que Engole um dos pontos mais visitados. Que experiência diferente numa cachoeira!
Prestes a ser engolido.
Como disse antes, lá, é tudo caro, se puder leve sua casa nas costas! Eu considero sacanagem cobrarem o que cobram lá  por isso, o que mais vi foi pessoas com coolers. Onde comi com o preço mais em conta foi um quiosque no caminho das praias por R$15,00 um prato feito. Para quem come quantidades para passarinho era suficiente. Almoçar bem e economizar não é o caso de Trindade e Paraty.
  No segundo dia, acordei habitualmente cedo e tracei um destino: Cachadaço. Peguei um barco na praia do Meio e cheguei logo. O lugar é lindo, mas não curti muito pela quantidade de gente, não tinha como relaxar e eram apenas 09:30 da manhã. Fiz algumas fotos e voltei por trilha, que é muito tranquila pra quem está acostumado a caminhar. Curti demais o lugar, tinha muito pouco tempo e uma infinidade de locais por explorar. Numa próxima vez certamente haverão muitas explorações.
Eu estava como um nômade, e já cheguei ao camping me organizando para levantar o acampamento. Eu tinha duas opções em mente, Praia do Sono, ou Paraty. Optei pela segunda alternativa, não estava a fim de passar sufoco. Tomei minha decisão, e em Paraty peregrinei pela cidade em busca de um hostel. Andei praticamente por todo centro histórico com um peso danado nas costas até achar um perto da praia, bem no canto. Preço nada tranquilo para um albergue R$54,00 mas, incluía café da manhã e ainda ganhei uma caipirinha de cortesia. Uma experiência nova e diferente cheia de coincidências... O pessoal do quarto, exceto o italiano, fazem parte de um grupo; o "Mochileiros.com" o qual usei as dicas para chegar até lá. Além de administrarem o site organizam viagens, bem legal. Gostei muito da experiência, o caminho é esse mesmo em termos de viagem, são coisas que o dinheiro não compra.
O centro histórico é interessante, muitas lojinhas com artesanatos, pousadas, restaurantes, além das tradicionais cachaçarias. Algo peculiar da cidade são os constantes alagamentos. Não é que haja falta de saneamento, são as águas do mar que invadem as ruas na maré alta todos os dias. Ainda bem que temos uma chance menor de sermos atingidos por um Tsunami!
Na manhã do terceiro e último dia, me despedi do pessoal do quarto, trocamos contatos e tinha determinado que eu iria fazer um passeio de barco.  Antes é claro, fui explorar uma encosta rochosa a metros do quiosque onde foi servido o café da manhã, visual bacana onde existe literalmente uma mini praia.

O canto pouco visitado de Paraty, bem próximo a onde me hospedei.

A menor praia do mundo?
O que dizer do centro histórico? O lugar é muito bacana é uma volta ao passado. Aconselho a ir com calçados planos pois senão, o tombo é certo.

Por do sol do pier inacabado.

Na cachaçaria, tinha até uma de pimenta...

Ainda dei uma passada na Casa Cultural de Paraty, está tendo uma exposição intitulada: "Bordando o Sono," onde os moradores Caiçaras veem uma chance e mostrar com artesanatos e obras de arte um pouco do seu lar a praia do Sono. 
Nestas fotos, a história de várias figuras locais importantes.
 Também estava legal no barco até chover, mas, foi um desejo realizado.
Gostei do passeio de barco numa próxima vez irei ver com mais calma, pois tinham escunas infelizmente lotadas saindo para o Saco do Mamanguá por exemplo, com preços bem mais em conta em vista do absurdo cobrado por alguns. Ah! Esqueça o almoço embarcado se não quiser ficar duro! E se você é daqueles que gostam de comer bem, no sentido de muito, dê outro jeito!

 Preferi vir embora mais cedo para evitar tumulto e trânsito. Assim como em Trindade que o ônibus passou assim que pus os pés fora do camping, cheguei na rodoviária em Paraty embarcando destino ao trevo de Angra. Chovia torrencialmente, eu só via pessoas chegarem e saírem do ponto mas nada do ônibus que serviria para mim. Fiquei sozinho esperando até que parou um carro com vidro fumê que me deixou encabulado ai, os dois caras perguntam se eu iria pro Rio, respondi a princípio que iria pra jacareí que estava baldeando. E eles insistiram e ofereceram a carona perguntaram onde eu morava, fiquei com mais medo ainda! Recusei umas duas vezes mas eles insistiram, quando entrei no carro totalmente tenso o motorista me tranquilizou dizendo que não tinha ladrão ali. Quem não desconfiaria? Fomos conversando e eles falando do que conheciam por lá, porque viram o meu nervosismo, e adivinhem? O motorista, o Manoel mora num bairro seguinte ao meu, e o carona, o Farias, numa rua próxima ou seja, vim de Angra até a porta de onde moro de carona; foi muita sorte e muito boa vontade. Se eles lerem esse post ficarei muito feliz e assim saberão que estou muito gradecido de coração. É provável que nos encontremos outras vezes, eles fazem esse trajeto com regularidade, creio que trabalhem embarcados ou algo do gênero.
Por isso disse que essa viagem foi incrível, só encontrei pessoas legais pelo caminho e me diverti como precisava, só quero passar um fim de semana do verão por lá. Já imaginaram as fotos? Pretendo retornar novamente a Trindade e Paraty assim que puder. Para ir, gastei em torno de R$35,00, muito melhor que pagar o preço do busão direto, e na volta apenas R$13,45 devido a carona.
Que viagem! Que lugar! Quantas pessoas boas no meu caminho! Maravilhoso passeio!

Até a próxima aventura com ou sem carona!
Com é melhor!















domingo, 13 de abril de 2014

Destino Roncador - Colônia Juliano Moreira de bike.

Rio, 13/04/2014

  Passeios assim com trajeto definido na hora, baseados na inspiração são ótimos! Hoje eu iria ao um outro pedal em Mucuíba Vargem Grande, acordei mais tarde, estava precisando de horas extras de sono. Então, por volta de 09:40h. parti em direção a Colônia. O planejado seria visitar a escultura de uma artista que tem muitas gotas do meu suor, pois foi um trabalho árduo porém, gratificante. Enfim, dei de cara no portão, a escultura fica na parte interna do C.A.P.S. Não iria perder a viagem de jeito nenhum! Decidi testar o sistema mais uma vez, e  tive êxito. Fui até o Roncador dentro da mata, pela trilha invertida que consta no guia do PEPB.
São essas minúcias que me preenchem de coisas boas, só mesmo estando na mata para saber do que falo...
Belezas do bem.
O momento reencontro. Como já relatei, já fui a essa cachoeira muitas vezes.

Parti para a trilha de novo, desta vez subindo até chegar ao Roncador onde pude me refrescar e descansar um pouco. Teve também a fotografia da Cachoeira da Escada D'água de um ângulo diferente. A bike? Ficou bem escondida descansando.
Roncador

Do alto da cachoeira.
Desci rápido, estava longe da minha bike, e esse foi o momento da Relâmpago.

Foi uma trilha semi pedalada rápida que me completou, a ideia é ter trilha ou pedal todo fim de semana, mantendo um contato assíduo com a mãe natureza. 

Até breve, com mais uma trip especial no feriadão, aguardem!



segunda-feira, 7 de abril de 2014

Caminho do Quitite e das novas amizades.

Rio, 06/03/2014



  Fazia um belo dia de domingo, peguei a Relâmpago e fui ao encontro de alguns colegas de trabalho conforme eu tinha combinado durante a semana, sugeria trilha do Caminho do Quitite, e foi essa, fomos em cinco. Paramos no primeiro poço e já foi uma felicidade pois o lugar é muito lindo mesmo.

Paramos algumas vezes para descansar pois essa caminhada não é leve. Encontramos uma família inteira descendo a trilha, provavelmente estavam ocupando a casa do Bororó, haviam vestígios recentes, e lá ficamos um bom tempo, no mirante da pedra do Bororó admirando a vista.




















Do mirante, seguimos a trilha fazendo apenas paradas curtas para descanso, mesmo no capim navalha a alegria era contagiante.(risos)
E após mais um trecho já perto do rio o nosso destino.



















Na volta paramos na cachoeira apreciamos um tempo e caímos na trilha desta vez, descemos por outro lugar. Pisamos num local com uma enorme carga histórica de Jacarepaguá, ali já foi um engenho do século XVIII, faz parte da Fazenda do Engenho D'água aquela casa no alto de um morrinho no final da Linha Amarela sentido Barra, que abrange as áreas do Anil, Gardênia e CDD.  Confiram as fotos:

Cachoeira com fluxo baixíssimo.
 O passar dos anos e o mesmo lugar centenas de anos depois.


E foi isso,  mais um passeio maneiro e descontraído são todos muito valentes, estão de parabéns pela garra! Mesmo com dificuldades não perguntaram se faltava muito... (risos)

Até breve!