domingo, 28 de dezembro de 2014

Açude do Camorim

Rio, 27/12/2014


 Revisitar esse lugar é sempre muito gostoso, afinal, foi ali onde tudo começou oficialmente, uma das primeiras trilhas que conheci no ano de 1999. Foi paixão a primeira vista como sempre vou dizer. De lá pra cá muita coisa mudou nesse lugar em vários aspectos. Confesso que fiquei assustado com o nível tão baixo da água, ao ponto de parar a captação.
A história de hoje já me deixa ruborizado no início. Esperava minha vez para deixar o nome  na lista de visitantes como responsável. Havia um outro grupo perguntando ao guarda como chegar a cachoeira, de pronto me ofereci para mostrar o caminho. Uma das meninas na hora soltou: Nossa! Achei que ele fosse um gringo... Tive que rir! Já perdi a conta de quantas vezes isso aconteceu.
Então, eles nos acompanharam até a cachoeira, posteriormente ao açude. Pessoal gente fina, uma das meninas é praticamente uma vizinha minha, mora na mesma rua.
Outra coisa que achei interessante, as pessoas vão a trilhas com cachoeira, principalmente aqui no Rio, achando que parou o carro, desceu, andou cinco minutos e banho. Tem que suar um pouquinho, torna a recompensa maior. Mas as vezes sinto falta de algo fácil assim, é comum em Minas pelo que dizem. Quem sabe? Ano que vem já se anuncia com pé direito e as portas estão escancaradas para o novo e o positivo!
A cachoeira estava crowdeada! Muita gente, quase não deu para fazer uma foto sem pessoas se banhando.
Eu também fui dar uma energizada.




















Tiveram escorregões, câmeras molhadas, corte de água na cachoeira... Até a natureza resolveu cortar a água. Que nada! foi só uma brincadeira.
Esse lugar passa despercebido por muitos, trata-se da casa ou guarita do primeiro guarda que existiu no Camorim.
Casa Apolinário de Medeiros
De lá fomos destino ao açude. No caminho mais risadas. Primeiro cruzamos por pessoas avisando das formigas mais a frente, aquelas que normalmente percorrem grandes distancias pelo solo da floresta, as formigas de Correição. Passamos por elas numa boa, eram pouquíssimas perto das proporções que elas alcançam. E também teve o tronco dos marimbondos, infelizmente uma pessoa foi ferroada, mas ficou tudo bem.






















Foi muito triste ver o lago nesse estado, além do nível mais baixo decorrente de um crime ambiental, ainda teve o agravante da estiagem. O lado bom, é que, quem não conhece acha que a água está suja e pouco convidativa, poucas pessoas estiveram ali e isso foi ótimo! Eu aproveitei aquela paz e beleza renovadora!
Nossa! Que árvore diferente não?! Deu até vontade de abraçar...
 Depois de explorarmos um pouco parte da travessia para o Pau Fome, que está bem fechada, nos depararmos com duas árvores texturizadas de lagartas, chegamos a essa singela cachoeira de água bem fria, escondida em meio a uma mata preservada. De lá demos meia volta e não encontramos mais ninguém pelo caminho sem cobras dessa vez.
Estão vapt vupt as postagens!
Grande abraço e obrigado a todos os presentes!

Vem outra por ai, aguardem!









sábado, 20 de dezembro de 2014

Bosque da Barra + Quitite

Rio, 20/12/2014

  Esse foi decidido mais que encima da hora, foi para mim um desanuvio rápido, apesar de que estava nublado também. A Relâmpago cruzou as ruas e rapidamente alcançamos o primeiro destino.

Após algumas voltas e fotos fui ver novos horizontes e parti para o meu pouso, meu porto seguro, para aqueles momentos cruciais, aqueles para pensar, observar energizar ou mesmo para diversão. Foi lamentável não estar com uma câmera nesse dia, vi um pássaro azul lindo. Devia ser o momento que coincidiu.
A pedra do descanso estava assim.

Visual relaxante.
Vem?

É isso, caros leitores. Um post curtinho nesse final de ano turbulento de muito aprendizado ao qual, sou muito grato pelas lições. Em 2015 é o ano da decolagem, faço votos que seja também muito próspero para todos os meus irmãos.
Como diz Maria Bethânia:
"E eu desejo amar todos que eu cruzar pelo meu caminho
Como sou feliz, eu quero ver feliz
Quem andar comigo, vem..."
Antes a mim é claro! :P

Até mais!






sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Cachoeiras do Mendanha

Rio, 19/12/2014


  Mais um passeio muito agradável onde foi possível mais uma vez, conhecer pessoas com boa energia. E por falar nisso, esse foi contabilizado como um daqueles tipos recarregadores. Desta vez uma cachoeira famosa aqui na zona oeste, o Mendanha.
Recebi o convite de um amigo, e coloquei a ideia em ação chamando várias pessoas, como era dia de semana quase ninguém apareceu, só mesmo quem deu a santa ideia. Essas saídas são ótimas para fugir de um casulo mental.
Descemos para pegar o trem destino a Big Field e achamos mais um perdido na plataforma. Ele já estava ali esperando a mais de uma hora. E fomos em três, para no destino nos juntarmos a mais uma menina que nos deus uma mega carona até a entrada da trilha. Confesso que esse caminho (de ruas) é muito complexo, agora ficou fixado na cuca. A trilha em si, mesmo que tenha sido uma vez fica guardadinha, agora explica?
 Subimos bem e logo chegamos ao spa para o tratamento corporal, espiritual e mental.
 
Já na chegada, um senhor me chama correndo para falar que tinha salvado uma preguiça e pediu para fotografar Um macho ainda adolescente que caiu na água, ou simplesmente ele estava tomando um banho refrescante e esse senhor não percebeu, vá saber.










Haviam poucas pessoas, quando chegamos, uns coroas, um bem apagado por conta da "cátia", uns garotos e mais ninguém. Depois que começou a chegar mais gente, ai virou um circo dos horrores, o bebum acordou e começou a andar perigosamente nas pedras escorregadias, ele parecia sem noção mas não foi o que pareceu pra mim,senti ele meio desmotivado com a vida. Com esse grupo que tinha chegado trouxe além do lixo também um cão, que virou objeto de entretenimento, sendo jogado várias vezes na água, o coitado do Salomão foi embora, como não é bobo largou de mão a companhia bizarra daqueles humanos estúpidos sem consciência. Eles ainda largaram o lixo lá.
Tirando essas coisas, foi rejuvenescedor e refrescante. Não podemos deixar passar esses breves momentos sem viver intensamente, eles correm bem rápido e você quase não percebe.
Quem quiser vá comigo na próxima, será bem vindo em mais uma jornada aventurante.
Fiquem com algumas fotos:





Que venha: Mucuíba, Camorim, cachoeira do Campo, Ciganos, Quitite qualquer uma, o verão está ai!!  Só escolher! Vai encarar mais uma aventura?

Até breve pessoal!














domingo, 2 de novembro de 2014

Travessia Guanumbi x Ciganos

Rio, 01/11/2014


Voltei com novidades! Trilhas novas estão vindo por ai galera! Olha só que beleza: Sim, inédita! Mas não é só isso, o propósito em comum, uniu pessoas legais em prol da floresta, mesmo numa pequena parcela. O passeio de hoje foi renovador em vários aspectos, tanto físico, como psíquico. A pausa nas trilhas foi estratégica, afinal, dependemos de dim dim para sobreviver, e não era possível conciliar por alguns meses trilhas e trabalho, e de certo modo por opção. O trabalho era na mata, não fazíamos trilhas, andávamos pela floresta toda, cada árvore, literalmente! Companhia nunca faltou para executar os passeios e muito menos disposição para explorar o novo, o que muitas vezes acontecia de forma solitária porém, com êxito. Bem, vamos ao que interessa! Essa caminhada é iniciada na estrada do Guanumbi subindo até o fim, quando se transforma em trilha, há muitas bifurcações, não é recomendado para iniciantes.
O pessoal admirando a vista. 

Rapaz... o sol estava firme! A água escorreu igual ao rio, só que, do corpo. Subimos num ritmo bom até nos embrenharmos, num cambarazal e ele ir engrossando formando uma floresta densa, e para o nosso alívio, o clima mais ameno. O que antes era um sofrimento por conta da união sol + calor + subida, virou bate papo, boas histórias, muitas informações novas e bem interessantes, rios, cachoeiras lindas, muitas figueiras etc. Que trilha irada!
A primeira parada foi esse lugar espetacular, parece fora do país não é?Ainda teve direto a uma volta por cima dela, em forma de ferradura cruzando o rio.
Demais essa! Vamos voltar?
Paramos também nas ruínas de uma antiga fazenda para respirar um pouco de histórias do nosso povo nesse lugar tão rico, agora dominado pela floresta.








Numa parte do caminho, em vários pontos, havia um domínio de um bicho parecido com um pulgão laranja do tamanho de quase de uma joaninha, eles se aglutinavam estranhamente. É uma pena não ter uma foto decente para mostrar.
O eterno zig zag, nosso companheiro fiel nas trilhas, nos levou até um lugar chamado Lajeado (pedras planas cortadas por um rio) e neste, fizemos mais um lanche. A descida foi retomada e no caminho ouvimos vozes de outro grupo ao longe, e na descida avistamos a primeira cachoeira onde parte do grupo desceu. Fotografamos e em poucos minutos partimos,em direção a trilha e consequentemente até a próxima cachoeira e lá, o banho. Eu vi primeiro! Só quem estava lá vai entender...


A trilha melhorou muito, pelo menos, nessa fraçãozinha de um parque enorme. Rolou uma "mão" dos órgãos competentes, eles limparam e melhoraram alguns trechos que eram bem ruins. O ideal era que não houvesse essa separação de parques, sejam, naturais, estaduais, nacionais etc... Uns bem cuidados até demais, ao ponto de ter coisas supérfluas, outros abandonados. A natureza é uma só, e ela não faz distinções para quem fornece seus recursos e oxigênio, nem eu! Procuro ajuda-la incondicionalmente. Tem áreas que só os Aliens e os exploradores sabem... Mas isso é outra história.
Está preparado?

Foi um prazer reescrever, nos veremos em breve.
Obrigado à todos.





domingo, 4 de maio de 2014

Pedra Bonita

Rio, 04/05/2014


  Que alegria! Finalmente a visão estonteante dessa Pedra. Que lugar incrível que a grande esfinge parece piscar! Essa Pedra com um platô imenso perfeito para famílias, por se tratar de uma caminhada leve, que dura em torno de quarenta minutos para chegar ao fim.
A caminha até a Pedra Bonita e a rampa de voo é um pouco sacrificante para alguns, pois é uma ruazinha bem inclinada. Teve direito a brincadeiras de um motorista que simulava puxar para cima com uma corda amarrada ao corpo de uma companheira nossa. Brincadeira imprudente, pois ele estava sem as mãos ao volante.


Na volta perguntaram se eu falava português, respondi prontamente: Claro! E ai pediram para fazer uma foto. Imagino que por causa do meu visual gringo, de botina usando bermuda e boné legionário não sei por que isso... Ainda na entrada da trilha, decidimos ir na rampa, ver algumas decolagens. Uma figura famosa estava por lá, o Bruno Gouveia, vocalista do Biquini Cavadão.


E lá foi mais uma "pra conta do Papa." Hehehe!

Até breve galera! \o/