E tem pessoas que consultam especialistas, tomam remédios pra se acalmar ou ter paz de alguma forma.
A natureza e seu conteúdo são minhas terapias e meus remédios.
E lá fui rumo a mais um passeio solitário.
Vou poupar descrições, mas nesta pedra começa a aventura:
Pedra Calhariz
Ao entrar na trilha encontro e passo por um grupo de garotos que subiam também, na verdade, empurravam suas bikes pra depois descer fazendo "downhill", bikes maneiras essas dessa modalidade.
Hoje em dia está na moda a molecada ter essas bikes com freios a disco, amortecedores e outras peças caras passeando por ai.
Eles estavam logo abaixo nessa trilha:
Continuando, depois de encontrar esses garotos não vi mais ninguém na trilha, exceto, cães, galinhas da angola e galos.
O clima estava agradável nem dava pra cansar muito, subia devagar observando essas belezas:
Obra prima da natureza
Em pouco mais de uma hora, cheguei a sombra do descanso ou lanche, também batizada por mim, não consigo achar uma palavra que descreva a calma desse lugar. Então fiz meu lanche e algumas fotos...
O canto da sombra...
A trilha agora chega na parte que eu julgo mais pesada, a parte até o alto das laranjeiras. Ao chegar na bifurcação, subida pro Quilombo x travessia, me deparo com esse gigante da família dos fungos:
O cogumelo gigante, que parecia um prato.
O Alto das Laranjeiras
E chega-se a parte mais bucólica da trilha.
No Alto das Laranjeiras que é o alto da vertente, a divisa lado Pau da fome e lado Camorim, ventos de montanha acariciavam meu rosto com a refrescante fragrância da mata.
Essa é a parte que mais gosto dessa trilha, há um clima no ar, uma coisa boa, indescritível.
Pronto, viagem a parte pra descrever esse lugar, fui seguindo, uma caminhada tranquila agora, já que o trajeto é só descida até o jardim das bromélias, ali já se ouvia o barulho de uma cachoeira escondida, e nela, tomei um banho gelado revigorante.
Açude do Camorim
Após a chegada ao Camorim, não parei e continuei a trilha circular do lago.
Encontrei um casal, na verdade levei um susto, pois vi um movimento na água perto da margem e uma voz, mas achei que fosse um pássaro, quando passei mais perto e olhei eram pessoas, daí o susto... rs.
Quando parei pra fazer essa foto, eles comentavam comigo da beleza do lugar, falamos um pouco, perguntaram se eu estava sozinho, e comentei que vinha do Pau da Fome pra surpresa deles.
Dizendo: "nossa é perigoso você sozinho". Eu disse, pois é, mas achar companhia disposta a essas aventuras é complicado, pra não ficar sem fazer faço sozinho. Eles seguiram eu também.
Cheguei ao outro lado, o que as pessoas que vem da trilha do Camorim costumam ir, descansei um pouco e segui rumo a descida na trilha normal pro bairro Camorim.
Essa deve ser a oitava vez que faço essa travessia, sete sozinho. Uma das trilhas trilhas mais completas que se conhece aqui no Rio de Janeiro uma verdadeira aventura o dia de hoje.
Até a próxima!
É permite e causa pouco impacto se fizer essa trilha toda de bicicleta ?
ResponderExcluirOpa André, legal seu relato e essa trilha. Morei um tempo próximo ao Pau da Fome e já percorri muitos desses caminhos, mas nunca atravessei para o Camorim. Quanto tempo leva essa trilha em um ritmo de contemplação, sem correria?
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