domingo, 8 de julho de 2012

Morro da Cocanha



Sábado 06/07/2012

Como havia dito, o ritmo das trilhas aumentou consideravelmente, hoje fui a mais um cume, desta vez no P.N.T., seríamos três mais um companheiro nosso não pode ir infelizmente, ele junto é risada na certa. O morro da Cocanha fica ali bem ao lado do Bico do Papagaio, com poucos metros de diferença um do outro. Por incrível que pareça estava frio dentro da floresta, a intensidade da caminhada deu um jeito nisso rapidamente, fizemos essa subida  invertida, onde, na parte final ela inclina vertiginosamente, daquelas trilhas de subir na ponta dos pés.
Começando por partes, no inicio essa trilha é relativamente tranquila e com atrativos bem incomuns de se encontrar numa caminhada na floresta. Um exemplo disso é a ponte pênsil da “Cova da Onça”


Quase na parte íngreme da trilha fomos verificar uma outra secundária e nos deparamos com um portão bem antigo perto de uma construção do outro lado de uma cerca, era apenas o “humilde” quintal de uma das muitas mansões ali do Alto, um pouco abandonado e tomado pela dona desse planeta aquia natureza. É claro fui dar uma olhada.

O símbolo no portão
Era comum ver o calçamento usado na época do império daqueles parecidos com “pé de moleque”.  Também no meio da floresta havia uma espécie de caixa d’água bem antiga e muito bem acabada por dentro, encontramos um opilião, pela primeira vez um dos grandes. Fiquei muito feliz em ver esse bicho de perto!


Com o cansaço da subida meu companheiro olhava a todo o momento a altitude no GPS, quase uma contagem regressiva. Em mais alguns minutos subimos na pedra que é o verdadeiro cume e lá muitas fotos e o vídeo do cume.


















E foi isso, a próxima trilha vai ser molhada.
Até breve!

domingo, 1 de julho de 2012

Pedra Rosilha a exploração!


Sábado 30/06/2012

   Essa nova descoberta surpreendeu de cara com sua trilha íngreme e as muitas bifurcações.  Após cruzarmos um pequeno rio a trilha decolou e não parou mais, achamos outro curso d’água mais a frente e após muitos outros caminhos chegamos a uma casa, era a casa do Jorge, uma pessoa simpática e hospitaleira. Ele nos deu algumas dicas do caminho que foram de grande valia.

Muito bonita essa parte, durante um bom pedaço o chão era feito de pedra, não era como andar num morro feito assim, mas uma trilha comum que a terra foi substituída por rocha, cercada de quaresmeiras, bromélias e uma planta que lembra a sisaleira. 
A frente, fui de teimoso a esquerda numa bifurcação, (mais uma) achando ser o caminho correto mas, pela quantidade de galhos e a vegetação mais alta já deveria imaginar. La na frente a trilha sumiu e dei de cara com essa galerinha ai:
Meu companheiro preocupado disse: "melhor você sair da André", não era pra menos! Fotografei e dei meia volta. Após retornar ao caminho correto a inclinação aumentou mais, chegávamos na parte mais rochosa da trilha com pedras gigantescas que nos fazem parecer formigas, uma parecia muito com o formato de uma capivara. Essa parte também lembra a trilha do Roncador na Colônia Juliano Moreira.

Pedra da Capivara





























Dava pra perceber que estava próximo, chegamos um pouco esquerda paralelamente a rocha no que parecia um caminho marcado. Ali fui dar uma de “Tarzan”, subi numa árvore pra ver o que de baixo parecia viável como caminho, ficamos realmente na dúvida. Olhando lá de cima era muito inclinado e com muitos cactos um vacilo e eu me transformaria num ouriço. Nessa parte a emoção foi tamanha que nem fiz fotos.
Voltando ao  trecho onde  saímos da trilha, seguimos nossa jornada até ver os primeiros raios de luz vindos do outro lado da pedra,  era o cume próximo. Em breves instantes alcançávamos o topo, uma sensação indescritível você sair da sombra da mata e dar de cara com o sol num lajeado desses, eu me sinto recompensado.
Pose no cume verdadeiro











 De lá meu companheiro chamou a atenção pra uma cachoeira no meio da floresta, não tinha visto, mas tinha certeza, era o Véu de Noiva do Camorim. Fizemos um lanche à base do escambo e depois fomos relaxar um pouco à sombra da pedra que é o cume real. Sinceramente não dava vontade de sair.
Na volta aceitamos o convite do Jorge e passamos na sua “casa de campo”. Ele nos ofereceu um aipim delicioso, água da fonte e umas bananas figo. Foto pra posteridade:



Mais uma missão cumprida até mais ver pessoal!