Sábado 30/06/2012
Essa nova descoberta
surpreendeu de cara com sua trilha íngreme e as muitas bifurcações. Após cruzarmos um pequeno rio a trilha decolou
e não parou mais, achamos outro curso d’água mais a frente e após muitos outros caminhos
chegamos a uma casa, era a casa do Jorge, uma pessoa simpática e hospitaleira.
Ele nos deu algumas dicas do caminho que foram de grande valia.
Muito bonita essa parte, durante um bom pedaço o chão era
feito de pedra, não era como andar num morro feito assim, mas uma trilha comum
que a terra foi substituída por rocha, cercada de quaresmeiras, bromélias e uma
planta que lembra a sisaleira.
A frente, fui de teimoso a esquerda numa bifurcação, (mais uma) achando ser o
caminho correto mas, pela quantidade de galhos e a vegetação mais alta já deveria
imaginar. La na frente a trilha sumiu e
dei de cara com essa galerinha ai:
Meu companheiro preocupado disse: "melhor você sair da André", não era pra menos! Fotografei e dei meia volta. Após retornar ao caminho correto a inclinação aumentou mais,
chegávamos na parte mais rochosa da trilha com pedras gigantescas que nos fazem
parecer formigas, uma parecia muito com o formato de uma capivara. Essa parte também lembra a trilha do Roncador na Colônia Juliano Moreira.
Pedra da Capivara |
Dava pra perceber que estava próximo, chegamos um pouco
esquerda paralelamente a rocha no que parecia um caminho marcado. Ali fui dar uma de “Tarzan”, subi
numa árvore pra ver o que de baixo parecia viável como caminho, ficamos realmente na dúvida. Olhando lá de cima era muito inclinado e com muitos cactos um vacilo e eu me transformaria num ouriço. Nessa parte a emoção foi tamanha que nem fiz fotos.
Voltando ao trecho
onde saímos da trilha, seguimos nossa
jornada até ver os primeiros raios de luz vindos do outro lado da pedra, era o cume próximo. Em breves instantes alcançávamos
o topo, uma sensação indescritível você sair da sombra da mata e dar de cara
com o sol num lajeado desses, eu me sinto recompensado.
Pose no cume verdadeiro |
De lá meu companheiro chamou a atenção pra uma cachoeira no meio da floresta, não tinha visto, mas tinha certeza, era o Véu de Noiva do Camorim. Fizemos um lanche à base do escambo e depois fomos relaxar um pouco à sombra da pedra que é o cume real. Sinceramente não dava vontade de sair.
Na volta aceitamos o convite do Jorge e passamos na sua “casa
de campo”. Ele nos ofereceu um aipim delicioso, água da fonte e umas bananas
figo. Foto pra posteridade:
Mais uma missão cumprida até mais ver pessoal!
Tirando as armadilhas fruto da imbecilidade humana,o resto foi 10.
ResponderExcluirVai ter repeteco!
fiz ela exatamente hoje dia 22/11/2015, a parte do bananal está bem fechada, da casa do jorge até la em cima esta bem fechada e complicada, mas subi ao cume em 1:20 h
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