sábado, 30 de julho de 2011

Exploração rio acima no Vale Santa Maria

Sábado, 30/07/2011.

Eu já estive mais animado pra ir a esse lugar, não sei, mas enfiei na cabeça que seria chato e monótono. Subir um rio? Tá, o que teria de mais, vou lá só pra em cansar...
Eu propus alguns roteiros, mas minha companhia  sugeriu essa aventura, eu estava desanimado, quase que desmarco pura preguiça!
A noite como sempre nessas ocasiões,  eu deixava a mochila arrumada com tudo mais ou menos dentro dela.  Acordei bem disposto ao contrário do fim de semana passado que eu estava meio mal. Tomei um café da manhã reforçado junto com leite com granola feita pro mim. E parti em cima da hora pra encontrar meu companheiro.
Encontrei-o e avisei logo, olha podemos chegar lá e não ter nada de mais pra se ver ou fazer. Ele disse que tudo bem, então fomos.
Depois de uns dez minutos na estrada de terra, entramos na trilha e logo chegamos ao rio, que estava bem fraquinho, paramos um pouco acima, sentei numa pedra no próprio rio pra me equipar. Equipado, seguimos subindo o leito do rio.
Chegamos a uma grande pedra que fica no meio do rio. Enquanto o Sandro estava meio preocupado com um a casa que na verdade é a sede de uma empresa, de não saber a reação de nos verem ali, eu pesava em como iríamos passar e continuar, não fazíamos nada de errado não tinha por que temer.

A pedra:



Passamos por ela, pela lateral, e chegamos a outra parte do rio sem saída, desta vez uma paredão que escorria um pouco d’água, bem escorregadio. Fui analisar as margens pra ver se tinha alguma trilha, e fui subindo. Lá em cima encontrei uma.
Uma trilha bem marcada que bifurcava um pouco mais a frente, companheiro preocupado novamente por causa de cachorros e pessoas, não tinha nem um nem outro, sem problemas fomos.
Achei melhor ir a direita primeiro, ele concordou, daí fomos e encontramos essa beleza a alguns metros.


A represa secreta:


Olha eu ai.



É claro que tomamos um banho, curtimos um pouco o lugar lanchamos e continuamos a exploração, desta vez naquela trilha a esquerda.
Andamos muito, por várias vezes entramos em trilhas que só davam em plantações de bananeiras, como isso me irritava, eu muito a fim de encontrar um pico ou mirante ou o cume de algum morro. Perdemos muito tempo nesses vai e vem. Até que entramos numa bifurcação de muitas que nós ignoramos antes e entramos. Nessa andamos bem morro acima, mas a trilha começava a fechar muito e quase sumir.
Em um parte dela escutamos um barulhão na parte mais acima que parecia uma máquina ligada no meio da mata, muito forte mesmo, estalos e tudo. Falei, caraca, que isso!? O Sandro também não fazia idéia, continuamos e mais acima descobrimos que o barulhão era o vento que esteve meio nervoso hoje e balançava as árvores por lá.
Tentamos mais um pouco sem sucesso, a trilha sumiu pouco acima, e por segurança resolvi não arriscar. Passamos no rio na volta pra beber uma água, e depois descemos direto só parando pra fazer essa foto linda:

Duas belezas numa só foto.


Volta tranquila o dia também eu muito mais disposto hoje eu andaria muito mais se tivesse trilha o guaraná em pó que pus na granola me deu “asas”.


Ps. Essa ideia de que seria monótono foi esquecida hoje, o passeio superou minhas expectativas  e me agradou muito!

Pessoal até a próxima!

Pra vocês a paz que imagens assim me passam









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