segunda-feira, 29 de abril de 2013

ATM 2013 + Reconhecimento da trilha pro Costão do Pão de Açúcar.

Domingo, 28/04/2013

  A abertura da temporada de montanhismo no Brasil ou ATM começou. Um evento tradicional no estado do Rio de Janeiro, organizado pela FEMERJ chega a 26ª edição.
O evento contou com stands onde estavam a venda equipamentos para esportes de montanha, palestras, workshop, competição de Boulder* que aconteceu no domingo, e distribuição de brindes. Porém não ganhei nada. Só lamento ter ido em um dia que as coisas não estavam baratas como disseram. Foi o dia pra encontrar a galera que curte trilhas e esportes do gênero, comprar algum souvenir ou se distrair no entorno, seja, passeando; escalando ou mesmo explorando como foi nosso caso.
 *boulder é uma das modalidades da escalada em rocha, praticada sem o uso dos equipamentos de segurança como cordas e mosquetões.
 Lá estávamos nós, o trio que resgatou a Preguiça no PEPB. Fomos à pista Claudio Coutinho e até a base do Costão, é claro, fomos bem além disso até o limite que julgamos prudente ir sem corda. Valeu muito a vista e a descoberta.
Voltamos aonde aconteciam as atividades, batemos um papo com os conhecidos de trilha e quem bebe tomava uma loura gelada. Logo depois me despedi e parti pra casa.

Bons ventos pessoal!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Cachoeiras do Mendanha

Terça, 23/04/2013

  Feriado de São Jorge aqui no rio, tempo meio barro meio tijolo e fomos nós a mais essa descoberta. Marcamos na parte da tarde dessa vez. Com uma precisão milimétrica de horário nos encontramos, eram exatamente 13:00h. gostei de ver! Depois de passarmos um tempinho esperando a segunda condução que seguia para as proximidades das cachoeiras, finalmente embarcamos. Os ônibus que vão pra aquela região estão em petição de miséria. Subimos a trilha arfando, pois estávamos num ritmo bom.
Lembramos diversas vezes de um outro amigo nosso, o Brandão. Principalmente quando pediam pra parar... Onde ele disse: "Sandro, já fez um eco?"  Referência ao ecocardiograma. (risos) Em pouco tempo já dava pra escutar o som das quedas, cruzamos com algumas pessoas no caminho e quando chegamos lá era tudo nosso estava vazio!
Logo depois chegaram três casais, porque fomos falar não é? Estes ainda estavam entornando uma vodca. Nos esbaldamos na água bem fria e no escorrega.


Depois descemos um pouco pra apreciar essa beleza aqui:

E aqui foi a despedida, voltamos pra trilha e seguimos rumo a estrada já escurecendo.
O que importa é, valeu super a pena ter ido lá.

Até as próximas aventuras!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Ilha de Itacuruçá

Rio, 12/04/2013

  Passeio maravilhoso num dia perfeito com muitas paisagens de tirar o fôlego, me arrependeria se não tivesse aceitado esse convite, vamos ao relato. Em frente a bela praia de Itacuruçá começavam os acertos para a travessia até a ilha, embarcamos no Doce Vida e partimos com muita descontração e diversos cliques.



















Uma coisa que reparei nessa ilha é simpatia e principalmente a educação das pessoas, todos te cumprimentam, muito diferente daqui do Rio que muitos são parecidos com Índios de tribos rivais. O que gostei muito também foi a quantidade de cachorros simpáticos que acariciei, alguns latiam por medo afinal, era um estranho. Mas com jeito conseguia fazer um afago. Um amigo diz que eu uso uma magia pra isso, acho que é por eu gostar muito de animais mesmo. Uma pequena confissão: "Eu tenho mais jeito com animais que com crianças." (risos) Andamos passando por várias casas, algumas com visuais belíssimos e privilegiados da cidade  de Itacuruçá  e do mar.






Logo começamos a descer já do outro lado da ilha, encontramos bananas e tangerinas, ainda bem que não tinham moradores. Na metade da descida fomos conhecer uma gruta com uma ponte sobre as pedras onde há também uma captação de água feita pelos moradores, muito interessante.


A vista da descida
Dessa gruta já dava pra avistar o pier de uma das praias descemos até lá e fomos autorizados a ficar na varanda de uma das casas linda por sinal. Fizemos um lanche e fomos rumo a outro praia. Passamos por belas pousadas e chalés muito aconchegantes, valeria passar um fim de semana ali.
Hora do lanche

Bela pousada.
Mais uma praia com jeito comum mas com suas graças. Pra variar havia uma cachorrinha simpática que com certeza me agradeceu por tirar um carrapato gigante de sua cara e uma bela garça.
O caminho continuava mais casas mais cães, um latia de medo e mais uma vez usei a minha "magia" e o cumprimentei.

Em seguida avistamos uma praia de lindíssima cercada com pedras e vegetação. Ali eu tinha que tomar banho! Fui o único a fazer isso e não me arrependi nem um pouco e de lá seguimos pra praia seguinte.

Dessa praia não fiz nenhuma foto, exceto do enorme caranguejo que encontrei na pedra, foi uma dança pra segurar o bicho e fotografar. Era fácil falar: "pega por trás!"(risos) Como o bicho é ágil! ele virava as garras pra trás, e como eu não queria levar um beliscão fui com cautela e finalmente após correr de lado pro outro por um tempo segurei o danadinho e fizemos as fotos. Aqui toda a galera se encorajou a tomar banho de mar, já eu, precisava dessa "limpeza", eram mais de dois anos sem tomar banho de mar por opção já que as cachoeiras são a preferência.

A tarde já estava bem avançada e renderam boas fotos.
 


Uma pequena consideração do porquê dos créditos nas fotos. Se eu pintasse um quadro belíssimo faria sentido eu não assinar o mesmo? Pois é, o mesmo se aplica as fotografias, cujo significado vem do Grego foto (luz) + grafia (escrita) = fotografia escrever com a luz ou seja, é uma pintura feita por você usando técnicas de luz e contraste. Faço fotos por hobby e não faria sentido nenhum deixar de assinar minhas obras.






Finalmente chegamos a praia onde seríamos resgatados pelo barqueiro que nos levaria ao continente.Gostei demais do passeio mesclado de trilhas e mar fico muito agradecido aos meus novos colegas.

Um abraço e até a próxima.










quarta-feira, 10 de abril de 2013

Travessia Pau da Fome x Rio da Prata (via casa amarela)

Terça, 09/04/2013


  Mais uma exploração cheia de descobertas, zoação e muitos risos, vou deixar as "pérolas" fora do relato. (risos) As coisas parecem estar mudando no parque, mais organização e fiscalização acontecendo de verdade, feita  com profissionalismo por pessoas que gostam da natureza.
Bom, vamos ao que interessa, o relato.
A trilha agora que já conhecemos está mais fácil no início, ela é cheia de bifurcações e muito confusa. Como tem chovido com frequência o barro estava presente do início ao fim, a passagem de animais e a falta de drenos contribuem pra isso. Depois de quase uma hora chegamos a cachoeira onde demos uma parada.

E da-lhe trilha pra cima. Finalmente chegamos na Casa Amarela, desta vez haviam duas pessoas trabalhando entre elas o Russo, um homem bem simpático que nos contou um pouco da história da casa e dos projetos para venda e sobre algumas trilhas. A casa foi construída em 1859 na época dos escravos, isso explica uma construção tão bem feita onde usaram tijolos maciços e também o caminho colonial feito com pedras colocadas lado a lado como azulejos.
Fomos convidados pelo Russo a conhecer a casa por dentro, é claro, não recusamos!










Dentro da casa.
Após um papo  dentro da casa partimos rumo ao outro lado do parque. O sol está de férias por esses dias mas tem dados excelentes visuais.

A mata estava bem sombria, ao ponto de fazerem comparações com o Senhor dos Anéis. Logo a frente encontramos uma gruta bem curiosa que não era Mória, com um buraco no fundo com água corrente. Entrei aliás, entramos e saímos do outro lado.
A aventura não tinha acabado, andamos por bastante tempo na faixa dos setecentos metros de altitude. Paramos mais uma vez numa plantação de caquis, onde descobri que eu gosto de caqui é, eles são doces ao contrário do que eu tinha comido a muitos anos cheio de cica.

Muitos passos depois chegamos na vertente que divide os caminhos para a Casa Amarela, Vargem Grande e Campo Grande, fizemos uma parada nesse clássico Jequitibá e mais abaixo na trilha, encontramos um senhor de setenta e nove anos o Sr. Dima, carregando uma bolsa  equilibrada na cabeça uma simpatia, ele conversou bastante com a gente antes de seguirmos. Com essa "pouca" idade ele mora lá no alto da vertente e sobe com um peso equilibrado na cabeça, quanta disposição e resistência!


É assim, quase sem parar. Até breve!







segunda-feira, 1 de abril de 2013

Pico da Pedra Branca 1ª investida.

Sábado, 30/03/2013

  O tempo estava incerto havia chovido no dia anterior fazendo com que adiássemos o nosso passeio. O trio topa qualquer parada se encontrou no ponto de sempre um pouco tarde desta vez, e partimos rumo ao início da trilha. O sol estava presente e então começamos a subida rumo ao maior pico do município. Atravessamos o Rio Grande e a confusa trilha tinha começado efetivamente.
O Rio Grande
Por conta das muitas bifurcações acabamos parando nessa bela cachoeira e após isso voltamos a trilha certa.
A trilha é longa pesada e muito mal sinalizada, mais ou menos quarenta minutos depois paramos em mais uma lindíssima cachoeira, indicação de um amigo nosso, na ocasião que ele passou ali o volume d'água estava bem menor não reparou na verdadeira cachoeira, essa me surpreendeu.
Até então essa era a cachoeira, mas fui olhar mais abaixo...

Tamanho proporcional a sua beleza.





























E continuava a subida sem fim, com altos, baixos e planos; tinha horas que dava a nítida impressão de estarmos caminhando numa cumeeira. Logo atravessaríamos o rio mais uma vez. Ao chegar nesse rio tivemos uma grata surpresa. Um amigo nosso gritou: "Um bicho morto!" Passei a frente dele e vi que o animal se mexia e o identifiquei, era um filhote de Preguiça. Corri para tirá-la do rio, ela se agarrou a um tronco pequeno e creio que pela lentidão característica desse animal, ela não teria agilidade per se desvencilhar do tronco e da correnteza do rio. Que alegria de poder segurar esse bichinho, um sonho realizado. É claro tiramos algumas fotos e fizemos uma filmagem antes de coloca-la na base de uma Imbaúba.





Todos nós nos sentimos como mãe preguiça mas nosso amigo Brandão foi o que mais cativou, parecia segurar seu bebê. Não consigo deixar de rir quando assisto o vídeo. Extasiados fomos a caminho da Casa Amarela comentando sobre a Preguiça, torcendo pra que ela consiga sobreviver.

É sempre uma surpresa encontrar uma construção no meio da floresta, principalmente se ela tiver a mais de quinhentos metros de altitude. Fotografamos a casa que estava fechada, uma pena porque eu queria conhecer por dentro. Bati a porta mas ninguém atendeu que eu saiba. É época de caqui e as árvores em volta estavam lotadas. Comer essa fruta só se fosse uma questão de sobrevivência, prefiro comer tomate como uma maça. Por falar em comer, ali estava infestado do mosquito pólvora (Culicoidesparaensis) e eles também resolveram fazer uma boquinha é claro, do meu sangue! Pela hora desistimos de lanchar e partimos rumo ao pico. O tempo havia fechado e estava bem esquisito.
Devido a piora no tempo e falta de visibilidade no mirante achamos por bem voltar outra vez e mais cedo. E foi isso, na volta caiu uma baita chuva que nos deixou ensopados. Lembram das bifurcações? Confundiram também na volta, mas foi mais tranquilo.

Que dia! Que trilha!

O relato longo ainda está por vir. Aguardem!