quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Pedra do Telégrafo

Rio, 12/11/2013

  Dias que antecedem a chegada de uma frente e fria é assim, um calor escaldante, o sol parece um lança chamas te cozinhando vivo, encarar uma trilha sem fontes d'água foi complicado. Assim mesmo decidi com calor e tudo conhecer esse lugar com uma vista tão bonita, valeu a pena! Foi na exploração mesmo, pergunta a um aqui, a outro ali, e finalmente achamos a trilha. Assim que começa, depois de subir muito entre as casas, a rua vira uma estradinha de terra com um aclive constante, pudemos acompanhar um cano branco que por um longo trecho. Aquele cano estava na mira, na volta prometíamos achar uma emenda pra matar a sede e nos refrescar... Nos demos mal, estava seco! (risos) Panorama lindíssimo compensou o cansaço, de um lado a Restinga da Marambaia, do outro as belas Praias Selvagens.
A pedra a 350m cravados!
Caminho escaldante do cano seco.
 Ir ali me reservou uma surpresa, encontrei algo raro de ser ver um pequeno besouro "zumbificado". Anos atrás vi uma mosca atacada e morta por esse fungo, parecia de outra espécie mais claro e maior. Pra quem não sabe o que é isso, trata-se de um de fungo do gênero Cordyceps com quase quatrocentas espécies catalogadas, que literalmente assumem o comando do animal. Eles contaminam seu corpo e dos insetos incautos que se aproximarem por meio de esporos e agem em seu sistema nervoso, fazendo viver da maneira que convém ao fungo até a  morte trágica e "funguenta", por isso é chamado de fungo zumbificante, zumbi =  morto vivo. Eles podem atingir vários tipos de insetos, no caso das formigas eles as fazem ir em direção a terra úmida e fria, lugar propício a proliferação de fungos ao contrário do seu habitat natural as partes altas da floresta.

 O passeio não podia terminar sem um banho gelado nas águas da Barra de Guaratiba pra revigorar as energias e limpar as más.

Até a próxima trilha talvez algo refrescante.

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