segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Pau da Fome x Colônia

Rio, 22/02/2015


  Finalmente retornei a essa fabulosa trilha, uma das mais preservadas, uma das mais bonitas e uma das mais especiais... Sempre falo isso não é? Mas, é verdade, essa trilha e mais que especial. A primeira vez que ela foi concluída a alguns anos, eu fui sozinho, como havia chamado muitas pessoas e recebido muitas desculpas, e nãos, lá fui eu, como sempre me virando super bem. Posso dizer que foi legal para caramba! Não me sinto só nunca na floresta...
Relembrando, naquela primeira vez eu só possuía um mapa do IPP, que era bem diferente da realidade, não existia guia do PEPB e muito menos tinha sido explorada por outros grupos pagos felizmente. Eram só as minhas marcas e as antigas dos caçadores, e lá fui eu usando a intuição mesmo até encontrar o caminho correto que apagara da mente por conta de uma bifurcação não gravada que entrei. Venci. Confesso que eu retornei a essa trilha bem ressabiado quanto ao trecho certo a seguir em determinado ponto, contudo, foi um sucesso, essa trilha abasteceu uma célula de energia no íntimo da alma redespertando uma parte dormente de mim.
  A caminhada foi marcada de supetão, como era esperado somente um guerreiro apareceu, o bom foi que ele gostou muito. É fim de verão, e nem preciso dizer que a bica corporal estava aberta. A subida foi tranquila até. Pararmos no Bela Vista e fizemos um lanche antes de dar prosseguimento a caminhada.

A trilha muda, fecha, fica estreita, e a orientação bem complicada. Seguimos até o mirante que dá vistas para as pedras Calhariz e Hime, além do Pico da Pedra Branca entre outros. O sol estava castigando, além de estarmos com muita coceira e devido ao mato, que parecia mais com uma tortura chinesa cortante e ardida.

Na retomada do caminho outra situação inusitada que não ouso desafiar, bem na entrada da bifurcação, nosso caminho, elas, as amigas do mel, não ficamos ali muito tempo, apenas o suficiente para algumas fotos e um breve vídeo. O limiar entre o nervosismo e o  êxtase.

Fizemos muitas paradas pelo caminho para observar várias coisas belas e diferentes, sementes, frutos, formações rochosas etc.





Finalmente chegamos ao ponto alto da trilha, a bela cachoeira restrita da Colônia, dispensa comentários.

No caminho de volta ainda sobrou tempo para uma pequena contemplação e volta ao passado de Jacarepaguá, como o antigo aqueduto, o Núcleo Rodrigues Caldas o Coreto e uma pequena invasão fotográfica em uma das ruínas.

Mais uma trilha/caminhada em grande estilo concluída e bem gravada na mente.
Até mais ver!









4 comentários:

  1. Fala André, tudo bem?

    Gosto muito de ler seus relatos de aventuras pela natureza! Como você, gosto muito de contemplar essa criação divina, porém não faço trilhas ainda rs.

    Já morei em Jaarepaguá, na Colônica. Acho que já disse isso em algum post mais antigo. Amo aquele lugar por sua riqueza natural e arquitetônica também!
    Mesmo que cerca de apenas duas a três vezes ao ano, eu ainda frequento este bairro pois minha irmã reside na estrada Caminho da Cachoeira, adentrando pelo Aqueduto.

    Sempre que vou lá tiro fotos e curto o máximo possível. A pena é que a Prefeitura de nossa cidade tem planos nada bons para a preservação natural do lugar...

    Um abraço e até a próxima! http://registrogeografico.blogspot.com.br/

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  2. Respostas
    1. Olá Renato!
      Essa trilha em forma de travessia, encontra-se no guia de trilhas do PEPB.
      http://goo.gl/EcyCb4
      Você também pode ficar de olho no grupo, em breve retomarei as trilhas em outro estilo outro padrão. http://goo.gl/kk8ATT
      Um abraço!

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