quarta-feira, 10 de abril de 2013

Travessia Pau da Fome x Rio da Prata (via casa amarela)

Terça, 09/04/2013


  Mais uma exploração cheia de descobertas, zoação e muitos risos, vou deixar as "pérolas" fora do relato. (risos) As coisas parecem estar mudando no parque, mais organização e fiscalização acontecendo de verdade, feita  com profissionalismo por pessoas que gostam da natureza.
Bom, vamos ao que interessa, o relato.
A trilha agora que já conhecemos está mais fácil no início, ela é cheia de bifurcações e muito confusa. Como tem chovido com frequência o barro estava presente do início ao fim, a passagem de animais e a falta de drenos contribuem pra isso. Depois de quase uma hora chegamos a cachoeira onde demos uma parada.

E da-lhe trilha pra cima. Finalmente chegamos na Casa Amarela, desta vez haviam duas pessoas trabalhando entre elas o Russo, um homem bem simpático que nos contou um pouco da história da casa e dos projetos para venda e sobre algumas trilhas. A casa foi construída em 1859 na época dos escravos, isso explica uma construção tão bem feita onde usaram tijolos maciços e também o caminho colonial feito com pedras colocadas lado a lado como azulejos.
Fomos convidados pelo Russo a conhecer a casa por dentro, é claro, não recusamos!










Dentro da casa.
Após um papo  dentro da casa partimos rumo ao outro lado do parque. O sol está de férias por esses dias mas tem dados excelentes visuais.

A mata estava bem sombria, ao ponto de fazerem comparações com o Senhor dos Anéis. Logo a frente encontramos uma gruta bem curiosa que não era Mória, com um buraco no fundo com água corrente. Entrei aliás, entramos e saímos do outro lado.
A aventura não tinha acabado, andamos por bastante tempo na faixa dos setecentos metros de altitude. Paramos mais uma vez numa plantação de caquis, onde descobri que eu gosto de caqui é, eles são doces ao contrário do que eu tinha comido a muitos anos cheio de cica.

Muitos passos depois chegamos na vertente que divide os caminhos para a Casa Amarela, Vargem Grande e Campo Grande, fizemos uma parada nesse clássico Jequitibá e mais abaixo na trilha, encontramos um senhor de setenta e nove anos o Sr. Dima, carregando uma bolsa  equilibrada na cabeça uma simpatia, ele conversou bastante com a gente antes de seguirmos. Com essa "pouca" idade ele mora lá no alto da vertente e sobe com um peso equilibrado na cabeça, quanta disposição e resistência!


É assim, quase sem parar. Até breve!







3 comentários:

  1. Show de bola!!! Teremos novas travessias e repetecos !!!!

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  2. Olá!
    Relato interessante! Onde é início e o fim dessa travessia?
    Indo de carro como eu poderia proceder?
    Obrigado desde já!

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    1. Olá!
      O início é pelo Núcleo Pau da Fome em Jacarepaguá, e termina no Rio da Prata em Campo Grande. Não é possível ir de carro, já que se trata de uma travessia.
      Um abraço!

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