domingo, 10 de abril de 2011

Até o Anil, pra refrescar...

 Hoje é meu dia de folga, acham que eu descansei? Que nada! Fui fazer uma trilha  leve na minha classificação.

Pra variar fui pedalando, subi e o segundo portão que tinham fechado estava aberto, não exitei  e continuei subindo empurrando a bike.
Já na parte alta, próximo a entrada da cachoeira comecei a ouvir vozes na mata mais pra cima, justo na hora que tinha achado um besouro enorme, daqueles que parecem um mini tanque, como não sabia quem era não ia ficar "moscando"  tirei a foto de qualquer jeito, ela saiu ruim, por isso não vou colocar aqui.

Essas pessoas que desciam fediam a fumaça e álcool. Passei por uns cinco, incluindo uma criança e fui esconder minha bike, quase não deu tempo de esconder, pois vinha outra parte do bando, mais uns quatro.
Finalmente consegui esconder e cruzei com eles. Mais acima comecei a sentir o cheiro de fumaça, imaginei que tivesse mais gente lá, felizmente não tinha, apenas seus restos, sujeira e a fogueira acesa ainda queimando restos de papeis e plástico.
Finalmente relaxei, tomei aquele refrescante banho que estava uma delícia.

Na volta encarei tudo denovo, desta vez rápido pra não pegar noite na mata. Cruzando pela pedra que costumo parar na ida pra descansar, avistei uma cobra verde a amarela média, morta, imagina por quem? 
Por aquele bando de pobres de espírito, ignorantes que passaram por mim! Fiquei muito chateado.

 A pobre coitada estava com a cabeça ferida já sem vida

Prossegui, não tinha mais o que fazer pela criatura. Passei pela casa de uma família que mora ali na mata, um "sítio", é o caminho. Pois é, ele fica no meio da mata e acima da cota 100 o que é pior. Na teoria é proibido. Cruzei com uma mulher, moradora, que me olhava curiosa depois que passei, devia estar pensando como eu entrei ali. Eu diria, pelo portão oras! 
Que aliás, nem deveria existir por tratar-se de uma das trilhas de um parque público, é a Trilha do Quitite faz parte do P.N.T. Mas fazer o que né? 
É uma bagunça, um abandono mesmo, fazem o quer onde querem.
Eu achei que ela falaria alguma coisa mas não disse nada, eu estava bolado com tudo que vi lá em cima, iria perguntar sobre essas situações, se o portão trancado a corrente e cadeado impede que acampem, matem animais, cacem,  extraiam minérios? E outras coisas muito erradas que acontecem por ali...  Mas deixa pra lá, Deus vê tudo isso. 
Espero no futuro uma mudança, porque o lugar é lindo  e merece ser preservado.

Continuei, parei no primeiro pocinho o bando de destruidores estava lá, nem dei trela, me lavei e segui meu caminho de volta a trilha, desci montado na bike curtindo um pouco a descida e a velocidade.

E lá foi mais um dia e mais uma aventura.

Até a próxima.


Um comentário:

  1. Foi mal a não presença !
    Pobre da cobra, hoje eu tive que ver o falecimento de um filhote de gambá. =/

    Sei que a morte está envolvida na vida de todos, mas não precisa ser reproduzida ou forçada desnecessariamente.

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